quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Condicional!

Li um dia desses um texto simplesmente maravilhoso do gênio Roberto da Matta. O texto jogava várias condicionais, vários questionamentos... "E se o se não existisse...?". No final, ele nos diz mais ou menos assim: "não é preciso ser gênio para se pensar em pelo menos uma destas questões. Mas se você, caro amigo, nunca pensou em nenhuma delas, você é um idiota!" Eu estava refletindo nisso, em como as pessoas não questionam as coisas mais banais do dia a dia, como por exemplo, por que deixamos pessoas que não conhecemos controlar nossas mentes através da TV, do rádio, da internet...? Tá certo que eu sou suspeita pra falar disso, eu questiono até o que não é necessário. Mas, obviamente, todos os grandes nomes da história, em geral, foram também grandes questionadores. Por que há fraudes; pra que existe escola, se cada um deve buscar por conta própria seu próprio conhecimento; por que as pessoas aceitam ser passadas para trás; por que é mais fácil se calar ao invés de gritar as injustiças; por quê? Não sei a resposta. Levo comigo um pensamento sincero, o qual tenho como lema: "Não tenho nada a perder. Ou subo mais um degrau rumo à realização dos meus objetivos, ou continuo como estou." Simples assim. Se as pessoas fossem mais sinceras consigo mesmas; se não houvesse corrupção no planeta; se as pessoas ficassem felizes com a felicidade alheia; se existisse o perfeito; se existisse resposta para essas questões, tudo seria muito melhor. É, condicional. Pensem, pessoas...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Natal, "real".

Sabe, eu não gosto muito do Natal. Não pelo significado, claro. O nascimento de Jesus Cristo e tudo mais, é um dia muito especial. Mas toda essa glamourização da data me deixa meio confusa. Pra que tantas luzes (que me deixam tonta, por sinal), tantos bonecos de neve, pra que Papai Noel? Realmente, essas coisas não se ligam com o real sentido do que é Natal. Vou ser mais uma chata dizendo que, assim como outros dias "especiais", só servem para compras, o que não é nem um pouco ruim... O problema é a correlação, que não faz sentido, pelamordedeus, não faz nenhum sentido! Então, tudo bem, vamos ajudar as pessoas carentes, doar brinquedos, roupas, comida, fazer boas ações...mas só uma vez por ano! R-I-D-Í-C-U-L-O! Uma vez no ano? Melhor que nunca, né?! Papai Noel, estou de saco cheio!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Tempo, tempo... Meu amigo tempo!

Sempre quis escrever sobre o tempo. Mas nunca tinha parado para isso. O tempo é muito instigante... Às vezes acho que ele muda, sempre. Já reparou como tem dias que ele passa voando, não deu pra se fazer tudo o que se queria, e como tem dias que ele não passa de jeito nenhum?! Será que é impressão nossa? Se for, minha mente é mesmo diferentemente inconstante. Hoje, por exemplo, o dia já acabou. Já acabou, e eu acabei de acordar! Ontem, o dia foi duplo, eu tenho certeza! Meu dia teve 48 horas incansáveis! Ou melhor, cansáveis. O tempo tem me mostrado que eu posso ser quem eu quero, mas que preciso esperar por ele, temos que caminhar juntos. Caso contrário, vou seguir um rumo que o destino se encarregará de me mostrar. E não é o que eu quero. Portanto, vou esperar pelo tempo. E isso leva tempo! Nem quero imaginar qual será a proporção deste tempo! Será que ele vai ser mais demorado do que hoje? Ou vou dormir e pensar: "mas eu acabei de acordar!", de novo? Não importa, eu vou esperar por ele. Claro que ele não vai me mostrar o caminho exato. Mas ele vai me ajudar a superar os obstáculos, com certeza. Não estarei vendada, mas meus óculos não estarão comigo. Não importa, mesmo. Mas o tempo não está para brincadeira. Ele quer que eu seja séria, e o ajude, já que ele vai me ajudar, e muito. Então, tá! Vou dar um tempo para o meu amigo tempo. Enquanto isso, vou usar o tempo que me resta e ajuntar tudo o que será útil para conseguir o que quero. Vou estudar, escrever, falar, tentar, ler, ouvir, procurar, e talvez achar. Pronto. Depois eu vou saber quando será o tempo. Enquanto não é o tempo, fico só na vontade. E que vontade! Tempo, tempo... Meu amigo tempo!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

É que me bateu um bipolar...

Cause you're hot then you're cold You're yes then you're no You're in and you're out You're up and you're down You're wrong when it's right It's black and it's white We fight, we break up We kiss, we make up!

De lua?
É o ideal.

"Quero que o mundo se acabe em página, só pra eu morrer diagramando...!"

Cada um no seu mundinho, não é mesmo? Para alguns a melodia é "...quero que o mundo se acabe em funk, só pra eu morrer dançando...". Para outros, "...quero que o mundo se acabe em cerveja, só pra eu morrer bebendo...". E por aí vai. Em um dia de inspiração, chateação e vontade de jogar tudo pra cima, aí está o meu nick de msn: "Quero que o mundo se acabe em página, só pra eu morrer diagramando...!". Na verdade, diagramação tem a ver com personalidade. Não, não sou louca. A gente tem que, a cada dia que passa, "consertar" os erros diários, que não são poucos. "Ajustar-se" a cada situação de acordo com o que ela pede, adaptabilidade. É como numa foto, que precisa ser tratada de forma única, pois cada foto tem suas cores carregadas diferentemente das outras, assim como tamanho, resolução... As pessoas também são assim. Têm dias diferentes, agem de formas diferentes, são completamente diferentes a cada dia, e em cada situação. E o pior, pior mesmo, são as "margens". Esses limites que temos, são incrivelmente ambíguos. Talvez seja porque nunca tenhamos "saído da página". Limite de que? Limite de comportamento, por exemplo. Não podemos ultrapassar os limites. Ao mesmo tempo, limite de regras, que nós mesmos fazemos... Não queremos regras! Também não queremos desordem. Nem sei o que queremos. Voltando à diagramação... Já reparou nas "entrelinhas"? Elas nos dizem tanta coisa! Aquilo que não dá pra ser falado, ouvido, claramente, dá pra ser entendido por elas. Os detalhes, ajustes, também são mega importantes! Eles dão a "forma" à página. Cada traço, cada ponto, cada imagem, cada fonte! Viajei mesmo, concordo. Correlacionando ao dia a dia, estes detalhes são um olhar, uma indireta (ou diretíssima), palavras soltas, milhares de coisas. Merecem importância. No final, vamos "gerar o PDF". Vamos concluir mais um dia, finalizar situações, ver como é que fica. Se alguma coisa sair errada, não há outro jeito, senão voltar atrás e consertar. Se tudo está certinho, ok. Falamos o que queríamos, fizemos o que tínhamos que fazer. O arquivo está "fechado", fizemos, e deixamos as marcas das atitudes que foram tomadas. Último passo: "mandar" para impressão. O que saiu da nossa boca, aquilo que foi pensado, premeditado, "revisado", "tratado", agora está fora de nós, mas mostra o que nós somos, é a "impressão" de cada detalhe ao longo do dia. A impressão pode estar certa, errada, desalinhada, borrada, ou simplesmente boa. Depende de como estas folhas foram "rodadas", impressas. Não disse que diagramação tem a ver com personalidade? Pois então... Cuidado, atenção, raciocínio, boa leitura, são precisos para uma boa página sair. Mas às vezes, você simplesmente não cumpriu um destes ítens. E aí, catástrofe! Não dá pra mudar o que já está sendo "lido" pelos leitores... Depende do dia, do que foi pensado, do que foi lido, falado, de como se agiu, do que sentiu. Personalidade. Só você sabe. "Veja o erro que você cometeu!". Portanto, revise direito cada detalhe! Sua atenção é indispensável para a correta divulgação do impresso do qual se trata! Desde já, agradeço! No mais, vou-me embora... E vou cantando :"...quero que o mundo se acabe em página, só pra eu morrer diagramando...!". Amanhã, tem mais.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Alienação?

Sinceramente, não dá para saber o que se passa na cabeça de algumas pessoas. Às vezes, na minha cabeça, mesmo. Talvez as pessoas tenham pirado, ou talvez eu. Fala-se muito em alienação... Alienação política, religiosa, do conhecimento... Eu até entendo, sabe, alguns pontos de vista. Uma pessoa que se afasta completamente da política do seu país, estado ou cidade, de certa forma, está tentando mostrar o seu lado "político", se resguardando daquilo tudo que já previu que aconteceria, de novo. Mais um roubo, mais um escândalo, mais alguma situação que passou impune, de novo, de novo, de novo...ou não. Ou a escolha da qual tentou ficar neutra, a tenha surpreendido de forma boa. Mas de qualquer maneira, ela escolheu não escolher, não participar da escolha. Alienação? Eu acho que não. Segundo definições do dicionário, alienação é "a perturbação mental na qual se registra uma anulação da personalidade individual; loucura". Sendo assim, como pode alguém que usou de sua livre vontade, sua opinião, estar passando por momentos de anulação de sua personalidade individual? Contradição, portanto. O mesmo se dá na religião, aonde cada um escolhe o que bem entende para dar suporte para sua vida. Mesmo que você seja ateu, alguma coisa, ou alguém recebe sua atenção de forma especial. O ser humano precisa ter qualquer coisa que seja, para se apegar e depositar suas forças. Então, por qual motivo as pessoas ainda teimam em dizer que a religião aliena as pessoas, se, dizendo isso, estão acreditando em alguma premissa (vista de forma pessoal) que os leve a tal conclusão? Contradição, portanto.
Alienação quanto ao conhecimento, nem preciso falar muito. Cada um busca para si aquilo que vê como útil. Eu procuro conhecer tudo o que me traz algum tipo de satisfação, ou por qual eu tenha algum apreço. Por que dizer, então, que uma pessoa que não lê determinados tipos de livros, ou publicações, é alienado? Ao tocar neste assunto, você percebe que cada um lê, ouve, vê e procura conhecer aquilo que precisa para si. Alienação destas pessoas? Não. Contradição, portanto.
Ser alienado é pensar através de outro cérebro, ouvir a música mais tocada, só porque é a "mais tocada", é agir como querem que você aja, sem questionar.
Sendo assim, toda a forma de expressão individual caracteriza as diferentes personalidades, às vezes, muitas em uma só pessoa.
Sei lá, me deu uma vontade de escrever estas besteiras...