sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Frustração.

Palavra cinza.

Quanto mais você quer, planeja, sonha, pensa... mais vê que tá indo pra direção contrária do seu objetivo. Eu queria saber fazer acontecer, mas não tá dando certo. Um elogio que deveria ser maravilhoso vindo de alguém importante acaba surtindo efeito mais como um balde de água fria do que qualquer outra coisa. Porque não é o seu lugar. Não é o seu caminho. Você merece mais... Você tá fazendo algo legal, também. Mas não é o seu sonho, então... será que vale a perda de tempo? Será que vale a sensação de estar reprimida, trancada a quatro paredes num lugar que não é o seu habitat? Não, não vale...

Mas e o que fazer com a sensação de impotência? Não dá pra levar assim. Mas você não tem forças pra fazer seus planos irem adiante. Dá pra adiar isso tudo?

;/

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Quem vai me acalmar, me sufocar...?"

Vem. 

Vem, amor. Tira de mim esse nada, tira de mim esse muro. Lembra do quanto a gente se divertia juntos? Lembra que o mundo era nosso? Lembra de mim? Você me sufocava. De conversa, de brigas, de ciúmes, mas de amor também.
Você me acalmava. Eu, sempre tão estressada. Tão impaciente... Tão eu. Uma piada sua, e pronto.
Sabe, talvez eu pense que ninguém mais vai me fazer sentir esse negócio esquisito que você me fazia sentir. De alegria, medo, frio na barriga, mas que me fazia completa.
A gente tava brincando de amor, né? Mas olha, deu tão certo pra gente na época... Tá tão marcado em mim... É tão presente...

E esse quem, esse "quem" que eu espero que te substitua, não vai chegar nunca.
Porque é você mesmo.
Amor.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Amor pode deixar de ser?

Poco tempo de vida, poucas chances. Mas quem já amou sinceramente, sabe que o amor nunca deixa de ser. A gente aprende, e só. Aprende a deixar, aprende a evitar o sofrimento, aprende a ser atriz, aprende a levar as coisas adiante, aprende a não tentar mais. Só que a gente não aprende jamais a deixar de amar. A gente evita demonstrar, a gente finge que esquece. Mas pra quê? Pra doer menos.
Eu ainda penso em você todos os dias, eu ainda vejo o dia todo se você está online, eu sempre imagino mil coisas pra puxar assunto com você, e quando vem falar comigo eu ainda sinto um frio na barriga. Eu sonho acordada antes de dormir com você voltando pra mim. Eu sonho com um dia em que a gente possa tentar de verdade ser quem fomos um dia. E eu sei, isso é ridículo. Eu deveria ter mais amor-próprio. Eu deveria deixar de amar. Mas o amor não deixa de ser. Porque é amor. 

Vida que segue mesmo assim.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mas o amor é assim.

Eu te amo. Simples e confuso, assim.

Te amo sem motivos, ou com os meus mil motivos. Te sonho, te aumento, amplio suas qualidades, que pra mim fica melhor, assim. 
Te amo pelo seu cheiro, pela sua risada, por você ser tão idiota quanto eu realmente sei que é. Te amo, sim.
Dia após dia. Queda após queda.
Tô aprendendo a te amar em silêncio, mas sabendo que vai ser sempre amor. Sozinha ou com outro alguém, queria te lembrar que quem eu amo é você. E, independente de te ver sempre acompanhado, te amo ainda assim.
O amor é estranho, mas auto-suficiente, e isso é coisa que a gente só aprende com ele amadurece ao ponto de ser chamado, mesmo, de amor.
Não é mais só paixão, nem poderia. Porque você é parte da minha vida.

Só queria que soubesse.

De quem te ama, pra sempre.