quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sobre ser mais quando o universo é menos...

#XôMachismo #ChegaDeBabaquice

Eu nunca gostei de generalizar, nem de menosprezar a capacidade que alguém tem de me surpreender. Mas é que tá tudo tão óbvio, e se repetindo por tantas vezes, que não há como não querer analisar as coisas... Os homens estão equivocados!

Se o meu corpo te desperta alguma coisa, homem, guarde para si. Se eu demonstrar semelhante vontade, ok, tente algo. Mas eu, definitivamente, não tenho a obrigação de satisfazer as suas expectativas, entenda isso. A resposta pode ser “não”, e você tem que respeitá-la. E, vale ressaltar, que nem tudo o que parece, é, e o que você pensa sobre mim cabe somente a você, e não é, necessariamente, a realidade sobre mim.

Se eu quiser ficar com você, não seja babaca. Queira também, ou não, só não seja babaca. Suas redes sociais e grupos de Whatsapp não precisam saber de nada que diga respeito a nós, a não ser que você seja tão “nada” que precise parecer ser alguma coisa, antes de realmente ser.

Não me julgue sem me conhecer. Eu tenho a minha história, feita de circunstâncias, desejos e vontades (porque eu também tenho, sabia?!), como você. Se souber de algum fato sobre mim que te incomoda, me pergunte, me questione, e me ouça. Me respeite, concordando ou não. Só não me julgue, porque eu não sou o que você quer que eu seja, nem vou me moldar às suas aspirações, e isso se chama “vida própria”.

Inventar histórias sobre uma mulher é tão feio que não pode nem ser considerado como atitude de um homem babaca, porque homens não fazem isso, meninos é que fazem. E só os meninos babacas. Sempre que você pensar em prejudicar alguém para se sentir melhor ou maior que uma situação que foi negativa pra você, pense: e se fosse comigo?

E, por último, aprenda a diferença entre homens e meninos: homens respeitam, meninos tiram proveito. Seja algo mais nesse mundo que está tão cheio de vários “menos” e seres vazios. E aí você fará a diferença, realmente, na vida de uma mulher. #FicaADica.







segunda-feira, 3 de agosto de 2015

"Eu preciso dizer que te amo..."



É engraçado como a gente consegue ter capacidade pra amar tanto.
Amamos em segredo, contido, platônico, correspondido, rejeitado.
Amamos como aventureiros, e amamos amores tranquilos, também.
Amamos diferente, e ao mesmo tempo, sem perder o valor dos amores, cada qual com sua importância, e do seu jeitinho
Mas há amores que incomodam. Incomodam porque vêm sem motivos.
E quando amar é querer tão bem, sentir-se tão cheio de "nada" que completamo-nos só por amar, como não buscar motivos pra isso? É tão natural... Por quê te amo?
Amamos também a ideia de amar, e essa é a única forma ruim de amor, porque nela não há verdade. Só verossimilhança, e o que não é real, não vale à pena.

Agora, me deixa dizer que te amo. De verdade, e sem esperas.
Sem querer, te amo.
Querendo fugir, me enrosquei em você, e em tudo o que, despretensiosamente, vivemos.
Te amo quando lembro das noites, dos dias, das risadas, dos seus olhos nos meus em meio a muito... amor? Te amo por todas as conversas, pelas suas insônias de pensamentos soltos, pelas músicas que você cantava, desafinado, quando se sentia à vontade. Ficava lindo...
Procurei bastante por algum sentimento bom, mas não tão bom, que eu pudesse te dedicar sem chamar de amor. Mas, felizmente, o único que veio, com certezas e de verdade, foi ele.
E, por ser amor, te quero o bem, sem querer mais nada.
Porque no amor, não há trocas, só entrega, e, de corpo, alma e total intelecto, te entrego tudo o que sempre tivemos: momentos, verdades, e momentos de verdade.




domingo, 7 de junho de 2015

A-Como-Danças...

Não se pode deixar acomodar.

Em nada, nessa vida, consegue-se ser algo diferente depois de acomodar-se.
Depois do beijo frio, esquece-se de esquentar.
Depois das horas tardias, esquece-se de ser pontual.
Depois de cantar a letra errada, esquece-se do sentido da canção original.

Acomoda-se no coração, na mente, no corpo e até na alma, quem não incendeia o seu redor.
Aquieta-se com o café morno, com a desatenção, com a falta de compasso a dois, com o tempo nublado.
Cala-se e morre-se engasgado do que nunca foi dito - mas muito sentido - quem se acomoda em não dizer.
Familiariza-se com a música não-quista, com a gastronomia insossa, e com as palavras vazias.

Portanto a sua dança, meu amigo, tem que ter o seu ritmo, e nunca perder-se nas batidas desarmônicas e desafinos de outrem.
Não se acomode, que incomodar-se é a gasolina das mudanças, das evoluções e das paixões que movem a vida. É "A-Como-Danças" que vai definir se o seu futuro será um banho-maria de pepinos crus ou uma viagem interespacial.

Incomode-se, mude-se, e seja livre.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Que o alfabeto não deu conta

Existe uma palavra que eu ainda vou inventar. Ela vai resumir aquela sensação que os “adeus”, os “ficares”, e as indefinições nos dão.

Sabe aquela conversa que não se conclui, os silêncios que não dizem nada do que a gente quer dizer, e os olhares pro nada que não disfarçamos e saem, involuntários? É o que a palavra “tal” seria sinônimo.

Gosto de definições. De “sims” e “nãos”, mas os “talvezes”, ah, os “talvezes”... Acabam comigo! Preciso organizar o que sinto pra conseguir despejar, assim, com clareza e com a sutileza de não te magoar. Mas é que o alfabeto não deu conta dessa palavra que preciso pra fechar minha estória.

De A a Z, perdi. Perdi pra você, pra mim, e até pra esse “nós” que nunca existiu. E assim seguimos, eu fingindo que não to engasgada com o tanto de coisas que queria te dizer, e você fingindo que não sabe o que a “tal” palavra concluiriam, enfim.

Bom, no meu dicionário, quando se falta uma palavra e não há sinônimos pra ela, a gente finaliza a história e vira a página.


The end. 

domingo, 17 de maio de 2015

"O amor é feito de paixões e quando perde a razão, não sabe quem vai machucar,,,"

Eu ainda não descobri o segredo.
No final, tudo sempre acaba em "abrir mão", em fins e, logo mais, em tentativas de recomeços.

São amores, paixões, e relações incompletas que encerram-se, e só por acabarem, deixam faltas.
A sensação que eu tenho, às vezes, é de que só eram relações para mim. Para terceiros, não eram nada além de acontecimentos momentâneos e insignificantes da vida. 
Pessoas conhecidas. Sexo por diversão. Nada melhor pra fazer. 

Volta e meia eu consigo ser de ferro, de novo, e nada me atinge. Pena que, quando menos percebo, já me derreti, me quebrei e me parti, outra vez... De quantos recomeços precisamos pra começar, de uma vez por todas? De quantos "adeus" precisamos pra não precisarmos mais partirmos, do colo de alguém?

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"Dê-me seu dinheiro que eu quero viver
Dê-me seu relógio que eu quero saber
Quanto tempo falta para lhe esquecer
Quanto vale um homem para amar você..."

domingo, 19 de abril de 2015

Imponente, é você.

Sabe, se alguém te falar que você não é, desconfie. Se alguém te disser que não pode, desacredite.
Porque tudo em você é força, é luta, e é bom.
Te falta um pouco de coragem, viu?! Tenho que abrir o jogo. Acho que ainda não descobriu que é tão bom naquilo que faz de melhor: ser você mesmo, simples assim.
A melhor parte em você são seus olhos. Lindos, fortes, e acho que já te disse, misteriosos. Eu consigo lê-los um pouquinho, e tento prever o que você quer, no mais fundo da sua alma, mas eu não consigo.
E talvez seja isso, esse "quê" que te sustente, sabia? Que te faz tão especial...
Eu não sei como algo pode ser tão fugaz e profundo ao mesmo tempo, assim como você.
Mas que eu acredito em você, seja lá em quê.
"Aceito, confio e agradeço", mesmo que não deva, nem tenha motivos pra isso. É que você me passa essa vontade de me jogar em você, e acreditar que vai dar tudo certo. Sei lá!

Que seja doce, que te traga paz, que dê calor e que te mostre o caminho.
Que mesmo com medo, vá, que mesmo indeciso, faça, e que mesmo com falhas, vença.
Que mesmo sem saber pra onde ir, leve o amor com você. Que nunca desacredite que pode, tudo, meu bem!
Que marque, que valha, que viva, que seja você.



Truque do desejo...

Tá difícil, viu?!
Cada pedaço do meu corpo sabe de cor o seu cheiro, tamanho, e sente a falta da tua mão... Está tudo errado. Eu, que não gosto de sair do planejado, tô preferindo as surpresas rotineiras de te encontrar, assim nessa brincadeira de esconde-esconde, aos meus d-ex-amores tão comuns.

Não é amor. E eu não saberia descrever o que acontece, só sei que tua mão na minha nuca me desmancha, me desfaz, e me traz, inteira, pra você. E aí, o que eu faço?

Um menino, bobo. Um homem, misterioso. A vontade de você cresce, junto com a sede de descobrir teus segredos. Quem é você? Esse vão nos seus olhos me dá muita vontade de te desvendar... Deixa?!
 
Pra você que inventou os pronomes possessivos, saiba que sou “sua”. Pra você que inventou as melodias, saiba que as canções do grande Chico nunca fizeram tanto sentido, pois “meu corpo é testemunha do bem que ele me faz”.  

E eu só quero que permaneça, nem que seja nas lembranças boas das marcas que você me deixou. E que mesmo finito, seja suave, como tem sido. Meu corpo já tem a sua tatuagem, e o meu  coração selvagem “meu bem”, te quer aqui, perto, quente, e gentil, como sempre.

Ps: Fica pra sempre, ta?

Ass: a sua.