Tá difícil, viu?!
Cada pedaço do meu corpo sabe de cor o seu cheiro, tamanho, e
sente a falta da tua mão... Está tudo errado. Eu, que não gosto de sair do
planejado, tô preferindo as surpresas rotineiras de te encontrar, assim nessa
brincadeira de esconde-esconde, aos meus d-ex-amores tão comuns.
Não é amor. E eu não saberia descrever o que acontece, só
sei que tua mão na minha nuca me desmancha, me desfaz, e me traz, inteira, pra
você. E aí, o que eu faço?
Um menino, bobo. Um homem, misterioso. A vontade de você
cresce, junto com a sede de descobrir teus segredos. Quem é você? Esse vão nos
seus olhos me dá muita vontade de te desvendar... Deixa?!
Pra você que inventou os pronomes possessivos, saiba que sou
“sua”. Pra você que inventou as melodias, saiba que as canções do grande Chico
nunca fizeram tanto sentido, pois “meu corpo é testemunha do bem que ele me faz”.
E eu só quero que permaneça, nem que seja nas lembranças
boas das marcas que você me deixou. E que mesmo finito, seja suave, como tem
sido. Meu corpo já tem a sua tatuagem, e o meu
coração selvagem “meu bem”, te quer aqui, perto, quente, e gentil, como
sempre.
Ps: Fica pra sempre, ta?
Ass: a sua.
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