quinta-feira, 27 de outubro de 2011

I wish were here.. somethings.

Quem nunca se arrependeu de deixar alguma coisa ir embora? Certas coisas a vida leva, se encarrega de te aliviar de um fardo. Outras, portanto, você deveria ter agarrado, pra sempre, enquanto podia. E agora já foi. ;/ Há quem diga que cada perda na vida resulta num aprendizado, te fortalece e te abre os olhos pra outras situações. Normalmente é verdade. Na hora, ou pouco tempo depois, a gente fica cego e não enxerga o motivo da perda etc.. Depois de algum tempo, as coisas cicatrizam, você aprende com estes erros, não os repete, e segue adiante. Mas sempre tem aquela coisa que nunca vai embora, que jamais você vai achar que acertou. Você erra e nada vai trazer de volta aquele momento onde você abriu mão do que mais queria que estivesse com você, agora, e pra sempre. É a vida. E é cruel...

Mais ou menos o que diz a letra da música "Iwish you were here", da Avril:



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Móveis - reciclados e românticos.

Dois SorrisosMóveis Coloniais de Acaju
As quatro estrelas do meu céu são suas
E os oito postes da avenida são meus
E se você quisesse todos eles te dava
Lembra, minha luz, foi você quem me deu

As sete cartas do Tarô são suas
E os dez destinos mais prováveis são meus
E se você pedisse para abrir um caminho
Este iria dar na nossa casa, meu bem

As trinta e uma rosas do jardim são suas
E há somente um cravo, que é meu
E se você quisesse um arranjo ou um buquê,
Minha querida, o cravo era...


Refrão1
Seu sorriso é o que preciso
E quanto ao resto, eu juro tanto faz
Sua ausência me condena à dor


As nove luas sobre o mar são suas
E o escuro embaixo dos seus pés é meu
Mas se você quiser a vida um pouco mais clara
Por você, querida, eu roubo os raios de Zeus

As mil e uma noites que virão são suas
E meu, só um minuto antes do sol nascer
Mas se você pedisse uma fração da eternidade
Eu me virava, e o tempo era...


Refrão2
Seu sorriso é que eu preciso
Pra abraçar o mundo e muito mais
Sua ausência me condena à dor da saudade

INSTRUMENTAL

Especial
Você me completa, amor
E sabe que meu sonho só é um sonho porque
Você me completa, amor
meu sonho só é um sonho porque
Você está nele

Refrão
Seu sorriso é o que preciso
E quanto ao resto, eu juro tanto faz

Seu sorriso é que eu preciso
Pra abraçar o mundo e muito mais

Seu sorriso é que eu preciso
Pra apagar a dor...
... da saudade!

Baaah!

Mas ontem você era como se fosse um pedaço de mim, não só pelo amor, mas pela convivência, pelas lembranças, pelos significados, pelas tardes a toa que a gente sempre passava, por todas as conversas que nunca chegavam a lugar nenhum mas nem por isso eram menos importantes, por todos os planos, por nós...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Escorre pelas mãos...

Como agir quando tudo o que acontece ao seu redor simplesmente acontece, sem que você tenha de forma clara os porquês disso? O que fazer quando tudo o que você faz, ou não faz, foge do seu controle? Eu sempre fui do tipo que controla tudinho ao meu redor. Minhas metas, meus trabalhos, minhas continhas, e até meus sentimentos... Absolutamente tudo. Mas aí surge aquele momento da vida que, mesmo estando tudo na mais perfeita ordem, no seu interior parece que tá tudo uma grande bagunça. A vida vai dando seus pulos, suas reviravoltas, e... puft! Você não tem mais o controle dela. Não adianta mais você querer muito que uma coisa aconteça, pois você receberá em troca exatamente o contrário, mas não que seja ruim, só diferente. Não adianta você se esforçar por algo, ou planejá-lo, porque ele vai acontecer do jeitinho que a vida quer que seja. Ah, mas nunca deixe de planejar nem de sonhar com algo, porque, pense comigo: 'essa falta de controle é só uma fase'. Então deixa ela (a vida) te levar, abstraia, curta e aproveite o tempo que ela te dá, e que 'escorre pelas mãaaaaaos'! Lose your control...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Oh pretty, pretty, pretty...

I hate you! ;D É inacreditável como existem sentimentos que não têm nome, né? Como a gente chama quando sentimos raiva de tudo o que alguém faz pra gente, da forma como agem com a gente e, mesmo assim, não resistimos a um assuntozinho bobo que seja, só pra dizer um 'oi'? Complicado, né? Tá certo que tem muita gente que não dá valor aos outros, mas comigo, esse tipo nunca teve vez. Basta um vacilo pra eu cair fora, basta sentir que qualquer coisa não seja recíproca, pra deixá-la ir. Mas existe uma situação bem mais complicada: a gente odeia, a gente gosta, a gente acha o máximo, a gente odeia de novo, a gente quer bater um papo, a gente odeia mais uma vez, a gente recebe 'nãos', a gente não entende os 'nãos', e a gente odeia e odeia e odeia de novo. Mas no fundo, não odiamos e nem conseguiríamos isso. Mas a gente finge que odeia. E finge mal... E então, como se chama esse sentimento, hein? Vou chamar a partir de agora de estupidez. E vida que segue.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Qualquer bate-bola pode virar gol

Esporte foi um assunto que nunca me interessou muito, como estudante de jornalismo. O jornalismo esportivo pra mim sempre teve a imagem do futebol, e eu tenho a impressão que é uma coisa muito ‘criada’, sensacional até. Mas a nossa mente tem que se abrir, né, e a gente tem sempre que procurar novos caminhos, e novos desafios, sempre tem alguma coisa que chama a nossa atenção. E agora essa área de despertou uma curiosidade. É o último período da faculdade, e eu ainda tenho muita coisa pra pensar, e pra ser bem sincera, já me sinto ‘gente grande’, profissional e até bem competente. Auto-estima não me falta. E eu acho que a gente deve encarar novos desafios, o desconhecido, aprender. Mas aí entra o assunto da pauta dessa postagem: esporte. Assisti a uma palestra hoje lá na faculdade com o Eric Faria, jornalista esportivo da Globo. Ele tocou num ponto bem interessante: o jornalista esportivo é, antes de tudo, jornalista. As narrativas, as imagens, o som, tudo tem o mesmo objetivo: informar. Isso mesmo, o jornalismo esportivo não quer só agradar a torcidas enlouquecidas de futebol, quer, mesmo, informar. Mas como disse o Eric Faria, esporte é paixão. Então o conjunto de texto, imagem, som e sentimento é que traz este resultado que tanto faz essa diferença no jornalismo esportivo. Não existe nada frio nesta área. É como aquela sensação de ver bem na sua frente aquele furo, aquele absurdo, que pode virar uma super pauta, uma super matéria. Sabe, daquelas que você faz sobre um problema que a sua cidade enfrenta há muito tempo e que nada acontece pra solucionar, e que você acaba conseguindo ajudar a pessoas carentes de atenção a terem uma resposta, um pouquinho de atenção das autoridades... Ou como uma denúncia de corrupção, desvio de verbas, ou qualquer outro assunto instigante desses. O jornalismo esportivo (este que eu falo é para principiantes no ‘gosto’) pode ser até mais emocionante que um furo destes. Tem emoção, tem o calor da torcida, tem esse gosto pela vitória, luta, conquista. Vendo por esse ângulo, vale à pena pensar se a gente realmente sabe o que essa área pode ser e representar pra nós como jornalistas. A partir de já, esse bate-bola vai representar pra mim uma nova perspectiva. Sei lá, estudar mais sobre isso, tentar entender, acompanhar mais de perto. E pode virar gol. A meu favor, claro... Boa noite, boleiros e blogueiros!