Palavras, ideias, expressões, situações. Tudo é válido, depende da lua e do momento da alma.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Qualquer bate-bola pode virar gol
Esporte foi um assunto que nunca me interessou muito, como estudante de jornalismo. O jornalismo esportivo pra mim sempre teve a imagem do futebol, e eu tenho a impressão que é uma coisa muito ‘criada’, sensacional até. Mas a nossa mente tem que se abrir, né, e a gente tem sempre que procurar novos caminhos, e novos desafios, sempre tem alguma coisa que chama a nossa atenção. E agora essa área de despertou uma curiosidade. É o último período da faculdade, e eu ainda tenho muita coisa pra pensar, e pra ser bem sincera, já me sinto ‘gente grande’, profissional e até bem competente. Auto-estima não me falta. E eu acho que a gente deve encarar novos desafios, o desconhecido, aprender. Mas aí entra o assunto da pauta dessa postagem: esporte. Assisti a uma palestra hoje lá na faculdade com o Eric Faria, jornalista esportivo da Globo. Ele tocou num ponto bem interessante: o jornalista esportivo é, antes de tudo, jornalista. As narrativas, as imagens, o som, tudo tem o mesmo objetivo: informar. Isso mesmo, o jornalismo esportivo não quer só agradar a torcidas enlouquecidas de futebol, quer, mesmo, informar. Mas como disse o Eric Faria, esporte é paixão. Então o conjunto de texto, imagem, som e sentimento é que traz este resultado que tanto faz essa diferença no jornalismo esportivo. Não existe nada frio nesta área. É como aquela sensação de ver bem na sua frente aquele furo, aquele absurdo, que pode virar uma super pauta, uma super matéria. Sabe, daquelas que você faz sobre um problema que a sua cidade enfrenta há muito tempo e que nada acontece pra solucionar, e que você acaba conseguindo ajudar a pessoas carentes de atenção a terem uma resposta, um pouquinho de atenção das autoridades... Ou como uma denúncia de corrupção, desvio de verbas, ou qualquer outro assunto instigante desses. O jornalismo esportivo (este que eu falo é para principiantes no ‘gosto’) pode ser até mais emocionante que um furo destes. Tem emoção, tem o calor da torcida, tem esse gosto pela vitória, luta, conquista. Vendo por esse ângulo, vale à pena pensar se a gente realmente sabe o que essa área pode ser e representar pra nós como jornalistas. A partir de já, esse bate-bola vai representar pra mim uma nova perspectiva. Sei lá, estudar mais sobre isso, tentar entender, acompanhar mais de perto. E pode virar gol. A meu favor, claro... Boa noite, boleiros e blogueiros!
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