sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Fim de um, começo de outro...

Sabe, eu adoro finais de ano. Mais especificamente do dia 29 ao 31. Tá, eu até gosto do Natal, mas nada que se compare com a virada de um ano. Deve ser mesmo a tradição do "Adeus, ano velho, feliz ano novo!", mas não é só isso. Nessa época a gente reflete mais na vida... A gente se dá conta de como nosso ano foi maravilhoso, ou não... de quanto conquistamos, ou não também... dos sonhos que se realizaram em 365 dias que passaram como 30. A adrenalina aumenta, muito. A gente deseja muito que no ano que se aproxima, as coisas sejam exatamente como a gente espera, e vai ser! A vida profissional será um sucesso, está tudo milimétricamente traçado e esquematizado. A família, mais unida, mais feliz. Mais dinheiro no bolso, mais saúde... O resto é consequência. Mas a gente planeja mesmo assim! Ah, como é boa esta sensação de novo, de diferente... De mudança! Eu fico mais melosa nessa época, mais felizinha, também. Ainda mais que vem tudo junto e misturado, ano novo, vida nova, mais um ano de vida. Festa, festa, festa. Menos compromisso com as coisas (algumas), mais saídas, mais emoção. O melhor de tudo é a certeza. A certeza de que tudo o que eu fiz nesse ano, vai ter sua serventia nesse que está nascendo, e muito, muito mais do que isso... A certeza de que tudo vai dar certo!
Bom, desejo a todos os meus amigos, familiares, colegas e a todas as pessoas desse mundo um ano de 2009 cheio de realizações, alegrias, conquistas, amor e tudo mais de bom que alguém possa desejar! Que Deus guie e ilumine nosso ano de 2009!

domingo, 21 de dezembro de 2008

"Fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão."

Encontrei esta frase em um perfil de orkut de alguém que não conheço. Achei super legal, complexa, forte, verdadeira, enfim, perfeita. Hoje, estava ouvindo algumas músicas que meus irmãos baixaram, e me deparei com uma música do grupo Forfun (não, eu não gosto de Forfun...), adivinhem qual? Siga o som. Este era o nome da música. E não é que a tal música dizia, em uma parte, "...fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão..."?! Então quer dizer que o meu perfil é um trecho de uma música do Forfun... Resolvi ouvir toda a música. Me surpreendi, mesmo. A música tem lá seus aspectos "emos", mas é quase toda muito boa. Alguns trechos, gostei em especial:
"Permanentemente mutável / Pacificamente amigável / É o meu estado e como eu ajo / Mesmo que você me agrida / Eu sei que erra também quem revida... / ...Fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão... /...Coloridamente infindável / Estaticamente dançavel
É a folha verde e a gota linda / Embora o seu conceito não mude / Espero que você não me julgue
Porque eu jamais vou te julgar / Felizes são aqueles que não vêem fronteiras para se expressar".

Tá, a letra nem é tão linda assim... Mas sei lá, a letra junto à melodia é tão fofa...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Distúrbios básicos

Eu tenho certos distúrbios, sabe... Mas eles são básicos, então tá tranquilo. Manias, pra ser mais clara. Como diz um ditado popular: "Cada louco com a sua mania", né?! Contar os cômodos da casa, por exemplo, é um grande hobbie pra mim. O número de paredes, de "quadradinhos" que dividem os vidros da casa, quantas cavidades têm os armários, e por aí vai... E você, tem mania de que? Eu também cheiro o meu cabelo, em qualquer ocasião, em qualquer lugar. Principalmente quando sinto cheiros desagradáveis pelo ar. Não sei disfarçar. Desde pequena, as manias me perseguem. Em vez de cheirar uma fraldinha, como qualquer criança normal, eu cheirava minhas mimosas fitas de cetim...E eu tinha uma gaveta só pra elas! De todas as cores, tamanhos e tal, e todas eram bem passadinhas por mamãe. Você deve estar pensando: "-Credo!". Mas eu ainda não acabei. Tenho um defeito terrível de corrigir os outros, também em qualquer ocasião. É automático. Principalmente quanto aos erros de português... Chego a ter raiva de mim, às vezes. Se eu não corrigi, é porque devia estar sem os óculos ou com pressa. Ah! E eu ia me esquecendo de uma das minhas manias mais feias: lavar as mãos com bastante frequencia... Ao descer do ônibus, ao encostar em maçanetas (graças a Deus não em todas...), e o pior, ao apertar as mãos de alguém. Terrível, não?! Não que eu tenha nojo das pessoas, nem que eu seja enjoada pra isso, mas é mania mesmo, nem sei de onde veio. Distúrbios de interpretação também fazem parte do meu cotidiano. Volta e meia interpreto questões em provas de maneira diferente dos outros alunos (e não, não sou burra!), e ao questionar os professores, estes entendem a lógica que eu usei e me dão o ponto pela tal questão. Que bom! E tenho inúmeras outras manias, ou mesmo distúrbios "básicos". Uma delas, esta muito boa e que me satisfaz demais, é escrever. Creio eu (se creio, lógico que sou eu!) que esta seja uma das minhas poucas manias boas. Bem, mas a questão que quero tentar deixar pra vocês é: por que temos estas manias tão incomuns? Minha humilde opinião me diz que não é à toa... Mas, infelizmente, também não me diz o motivo. E a de vocês, diz o que?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pessoal e personalizado...

O personalizado vai além do pessoal. Ele não toca você de forma única, ele é feito sob medida pra você. É assim que eu vejo várias coisas. Certas pessoas falam com você de um jeito, e com seu amigo, de outro. Ela deixa de agir de forma pessoal, simplesmente, e passa a ter um conjunto de "coisas" para falar com você. Isso é razoavelmente bom. A gente vai juntando "coisas", informações sobre cada pessoa, sabemos que temos que agir diferente com cada uma delas. E isso é natural, ou pelo menos deveria ser. Às vezes você sabe como "deve" agir, mas alguma "coisa" maior dentro de você te faz agir diferente. E você nem se esforça para controlar a "coisa". Porque, no fundo, você quer isso mesmo. Esta capacidade do ser humano de se adaptar às pessoas, me deixa maravilhada. Talvez, porque eu não consiga sempre. Não suporto ver lambeção de pessoas... Puxa-saquismo... Cinismo... e afins. Tudo bem que todos nós, em certas ocasiões, somos falsos. Temos que ser. Não podemos, simplesmente, chegar para o nosso professor e dizer: - "Cara, que tênis ridículo é esse?"- Nós não fazemos isso, mas queremos. Então, um mecanismo ótimo para estas situações é um olhar fulminantemente personalizado, que mesmo que você diga: - "Nossa, como seu tênis é bonito!" - , você diz - "Vai ser brega assim, lá em casa..."- . As pessoas têm suas formas individuais de personalizarem os seres humanos que estão ao seu redor. A gente cria impressões, mesmo que falsas, de cada um que passa por nós. Por isso, tirei a conclusão que o pessoal vai até aonde a personificação começa. Digamos que o pessoal te atinja de forma particular, e o "personal", de forma única e exclusiva.
Captaram a mensagem?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Amizade mutante X Amizade temporária

Repararam como existem dois tipos (ou graus) de amizade? Bom, eu, em meus poucos anos de vida, detectei somente dois. O primeiro é também conhecido como verdadeiro. O amigo "tipo 1" é aquele que te entende, apoiando ou não, concordando ou não. Ele sabe que você não é todo o dia a mesma coisa, ele compreende suas expressões e as acompanha, sabe quando você quer brincar, e quando você não está para brincadeira. Ele segue, mesmo de longe, suas mudanças, e a amizade muda junto, se adapta às situações e aos sentimentos de vocês. Como um camaleão, o amigo "tipo 1" se dá com você até nas brigas. Você sabe que vai passar. Você sabe abrir mão de certas coisas se quer manter esta amizade. Ela é mutante, mas durável. O segundo tipo de amizade é também conhecido como passageiro. Um amigo do "tipo 2" já não sabe exatamente quanto vale a amizade, ou para que ela serve. Se no momento existe cumplicidade, parceria, identificação, tá tudo certo! O depois, depois a gente resolve... Este tipo de amizade é perigoso. Demais! A gente se machuca, mais cedo ou mais tarde... A gente confia, acredita, e se ferra! E o pior é que são aqueles, normalmente, mais apegados. Seria bom se existisse um detector para este tipo de pessoa, pra gente se defender destes desgraçados...

E então, eu resolvi esquecer.

Nada de muito meloso. O suficiente para ser embalado com pagode. Eca! Bom, meu momento, dá licença?! Estava sem idéias sobre o que postar, e foi quando me veio uma idéia brilhante... A gente tem que esquecer muita coisa nessa vida, não é mesmo? Por motivos de força maior, por cansaço, por amor, por raiva, por conveniência, porque perdeu a graça. Seja lá qual for o motivo, a gente deixa passar muita coisa batido. E talvez, isso não seja bom. Bom, deixo aqui uma generalização do assunto: coisas passadas que deixamos passar. Só sei de uma coisa, o arrependimento ou alívio, só vem depois. Então, era isso o que eu queria postar...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

É cada doido que me aparece...

Nada pra fazer, em um momento de abstração eu assistia Superpop, da Luciana Gimenez. É isso mesmo, nós, aspirantes a jornalistas, precisamos saber o que se passa em cada programa, não podemos ter preconceitos com nada. (Desculpas de quem estava amarradona vendo um programa desses!) Foi quando uma cidadã, se é que podemos chamá-la assim, aparece lançando seu mais novo livro: "Seduzir clientes". A figura, ex-garota de programa, digníssima por sinal, tenta mostrar no livro suas dicas de marketing, todas baseadas em suas experiências pessoais. Era de se esperar que muita coisa não iria prestar daquele SuperPapo, mas ela se superou. Ou melhor, me superou. Vanessa de Oliveira, com toda a sua experiência de marketing pessoal ( e bota pessoal nisso!), disse que obras como Senhora, Capitu, A Moreninha, Vidas Secas, etc e tal, assim como toda a literatura brasileira, não trazem nada de novo a ninguém, e são escritas arcaicas demais para servirem para qualquer coisa neste mundo contemporâneo...Já deu pra sentir a profundidade da questão, né?! Até aí, tudo bem, ela pensa o que quiser. Isso foi apenas o começo. Vanessa disse que seu livro, por ser baseado em fatos reais, expressa muito mais verdade e emoção no leitor, e que, mesmo seu tem formação acadêmica, se considera uma grande marketeira. Foi quando, ao ser perguntada por um Bispo sei lá das quantas em relação a questões óbvias como os 4 P's do marketing, ou até mesmo os autores citados em seu próprio livro (absurdo dos absurdos!), não sabia responder. O motivo? Não tinha lido... O Bispo, abismado, queria saber como uma "suposta futura grande escritora" (sim, porque este é seu objetivo...) publica um livro cujas citações sequer leu. A resposta dela foi simples, disse que teve ajuda de um publicitário, que ficou com a parte teórica do seu livro (como assim?), ou seja, com o conteúdo. Ela ficou com a parte dos depoimentos. Ora, veja! Isso é que é cultura! Já vi e ouvi de tudo nessa vida, agora tive certeza! ...

Quase lá...

Não tem coisa pior que um quase. Primeiro a gente planeja. Estuda. Imagina. Depois, a gente acredita muito. Depois, a gente estuda mais um pouco, só pra não errar. Várias coisas, situações, são assim. As pessoas também acreditam naquilo em que você acredita, e então as coisas ficam um pouco piores. Você cria expectativas, inúmeras. Está tudo certo. Você vai passar no vestibular, você vai mesmo se casar com aquele cara, você foi bem naquela prova, você teve uma sorte danada naquele tão esperado emprego. Mas, de repente, alguma coisa não dá tãaao certo assim. Aquela questão não era exatamente o que você estava pensando, ele simplesmente não era o homem da sua vida, você fez uma prova péssima, te ligaram e disseram que você ainda está inapta pra aquela vaga que você tanto queria. Foi um simples QUASE. Terrível, não? Não podia ser pior. Um NÃO poderia ter te feito desencanar, simplesmente, ou te fazer melhorar pra tentar mais tarde. Mas o que você ganhou foi um QUASE. Pode até ser que tenha sido melhor que um SIM, até mesmo porque você tem a chance de melhorar, né... Mas, com certeza, não foi o que você queria. Desvio de percurso, uma pena. Mas, como para tudo há solução, novas chances virão. No futuro, esse é o problema... Não é agora! Bom, de qualquer maneira, você esteve quase lá...