sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mais do mesmo.

É tudo igual, por mais adaptável que possa se fazer cada coisa. As notícias nos jornais são as mesmas, as pessoas são tão previsíveis quanto já sabemos, a indiferença e a pobreza de espírito ainda reinam, o amor de merda ainda é igual por aqui, os seus olhos refletem a mesma inconstância de 2 anos atrás, e eu ainda sou a mesma pessoa amando a mesma pessoa.
Tô presa numa época, com apenas 22. Três anos vividos de forma repetida. Como pode? Com tanto horizonte pra se explorar, por quêeeeeeeeeeee eu não consigo sair dessa maldita bolha?
Isso não é justo, não não e não. Eu não sei sair daqui, alguém vai ter que vir me tirar, já tô sem forças.
Qual é, vida? Dá um tempo e muda esse ciclo, essas coisas, me mostra um mundo novo, eu sei que você tem vários aí guardados no bolso!

Dá uma chance pra eu viver vida nova, vai...

domingo, 23 de dezembro de 2012

Aperto no peito, que grita a saudade..

É um aperto no peito, uma sensação ruim se perda, que não dá pra se safar. E é a pressão que cai, o coração que dói, o cérebro que não processa... É perda, fim, ciclo novo, frio, adeus.
E essa época, que sempre me animou, tem me marcado com essa nostalgia ruim, há algum tempo. É quando todas as perdas vêm à memória pra gritar o quanto eu fracassei, até aqui. O quanto eu perdi, o quanto eu deixei passar, o quanto eu morri por dentro, o quanto eu me quebrei.
Será que um dia eu vou chegar no natal, reveillon, e sentir de novo essa coisa gostosa de "esperança renovada", novos planos pro futuro e amor pra amar?

Tô torcendo. E que essa nostalgia ruim se torne apenas lembrança remota, pra apagar da mente o que o coração não quer deixar pra trás.

sábado, 15 de dezembro de 2012

O que não te mata, te fortalece.

Sem essa de planejar, projetar e limitar muito meu ano de 2013. Sem muitos planos, sem muitas ambições, apenas ser feliz. Disso eu faço questão.
Queria tanto que tivesse conseguido retomar minha vida de onde parei, mas não tem jeito. É colocar um ponto final e dar início a uma nova história, que a vida é curta demais pra sofrer por coisa a toa, né?!
Eu te amo e você, não. Eu teria coragem pra tentar, mas você, tá em outra, na sua. Então pra quê arrastar essa corrente atrás de mim, e me prender, por mais tempo? 
Acho que isso quase me matou, mas consegui resistir. Então vou me fazer mais forte. Isso me deixou mais forte.
E viver a vida que é tão linda, e me espera atrás desse muro que eu chamo de ex-amor. Ou tentativa de.

Bye.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Conversa fiada, e vigiada

Uma mulher atende o telefone no ponto de ônibus, e se altera com a pessoa do outro lado da linha, mesmo garantindo que a amizade continua. O motivo foi o comentário e a "curtida" que esta teria dado no status do dito cujo amigo, e ele não gostou do conteúdo.

- "A partir do momento que você posta algo no seu mural, eu tenho o direito de comentar, e dou a minha opinião!" "Não quer que as pessoas comentem, não posta!" "Eu não vou excluir nada, não gostou, o facebook é seu, exclui você mesmo!".

Mas a amizade continua, tá gente?!

Bom, a questão nessa conversa toda, é o fato de as pessoas se importarem em postarem seu dia a dia nas redes sociais, por mais banais que sejam suas ações. Engraçado o fato de quererem que os outros participem da sua vida, pela livre e espontânea vontade de se expor.

E não é que a tal mulher está certa quando diz que tem o direito de comentar, já que o amigo postou no mural?! Oras, se postou, queria que as pessoas participassem do assunto, não é mesmo? Mas a troco de quê, se a informação poderia prejudicá-lo? Pelo simples prazer das "curtidas" pop, da repercussão do post, da discussão, da visibilidade...

Bom, vale a pena lembrar de que quanto mais você se mostra, mais os outros querem ver...
Se expor totalmente pra quê?
Pra ser sociável, popular?!

Melhor refletir antes de qualquer frase de efeito, ok?

Beijo e me add, curta, comente e compartilhe. ;)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Abstrair, não dá.

Tô achando que me tornei um ser extremamente mimimi. Talvez melindrosa, melosa, sentimental demais.
Mas a culpa é sua, ok? Queria voltar a ser de pedra, que nem antes. Mas acho que nem dá mais...
Você tá aí com ela, agora. E deve estar curtindo a reconciliação, tudo muito legal. E eu sei também que você gosta dela da forma mais rasa possível. Mas sei que tá tentando, e isso é legal.
Mas pra mim, fica complicado. Imaginar, constatar, ouvir todas essas coisas..

Mas é isso aí, fica a reflexão.
Porque abstrair, não dá.