domingo, 19 de abril de 2015

Imponente, é você.

Sabe, se alguém te falar que você não é, desconfie. Se alguém te disser que não pode, desacredite.
Porque tudo em você é força, é luta, e é bom.
Te falta um pouco de coragem, viu?! Tenho que abrir o jogo. Acho que ainda não descobriu que é tão bom naquilo que faz de melhor: ser você mesmo, simples assim.
A melhor parte em você são seus olhos. Lindos, fortes, e acho que já te disse, misteriosos. Eu consigo lê-los um pouquinho, e tento prever o que você quer, no mais fundo da sua alma, mas eu não consigo.
E talvez seja isso, esse "quê" que te sustente, sabia? Que te faz tão especial...
Eu não sei como algo pode ser tão fugaz e profundo ao mesmo tempo, assim como você.
Mas que eu acredito em você, seja lá em quê.
"Aceito, confio e agradeço", mesmo que não deva, nem tenha motivos pra isso. É que você me passa essa vontade de me jogar em você, e acreditar que vai dar tudo certo. Sei lá!

Que seja doce, que te traga paz, que dê calor e que te mostre o caminho.
Que mesmo com medo, vá, que mesmo indeciso, faça, e que mesmo com falhas, vença.
Que mesmo sem saber pra onde ir, leve o amor com você. Que nunca desacredite que pode, tudo, meu bem!
Que marque, que valha, que viva, que seja você.



Truque do desejo...

Tá difícil, viu?!
Cada pedaço do meu corpo sabe de cor o seu cheiro, tamanho, e sente a falta da tua mão... Está tudo errado. Eu, que não gosto de sair do planejado, tô preferindo as surpresas rotineiras de te encontrar, assim nessa brincadeira de esconde-esconde, aos meus d-ex-amores tão comuns.

Não é amor. E eu não saberia descrever o que acontece, só sei que tua mão na minha nuca me desmancha, me desfaz, e me traz, inteira, pra você. E aí, o que eu faço?

Um menino, bobo. Um homem, misterioso. A vontade de você cresce, junto com a sede de descobrir teus segredos. Quem é você? Esse vão nos seus olhos me dá muita vontade de te desvendar... Deixa?!
 
Pra você que inventou os pronomes possessivos, saiba que sou “sua”. Pra você que inventou as melodias, saiba que as canções do grande Chico nunca fizeram tanto sentido, pois “meu corpo é testemunha do bem que ele me faz”.  

E eu só quero que permaneça, nem que seja nas lembranças boas das marcas que você me deixou. E que mesmo finito, seja suave, como tem sido. Meu corpo já tem a sua tatuagem, e o meu  coração selvagem “meu bem”, te quer aqui, perto, quente, e gentil, como sempre.

Ps: Fica pra sempre, ta?

Ass: a sua.