terça-feira, 3 de novembro de 2009

'O vendedor de sonhos'

"Há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos grandes animais. Esperem deles, sim, imcompreensões, rejeições, calúnias e necessidade doentia de poder. Não os chamo para serem grandes heróis, para terem seus feitos descritos nos anais da história, mas para serem pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente a sociedade amando desconhecidos e fazendo por eles o que está ao seu alcance. Sejem dignos das suas asas. É na insignificância que se conquistam os grandes significados, é na pequenez que se realizam grandes atos."


Um livro maravilhoso, sem dúvidas!

domingo, 1 de novembro de 2009

Sete à uma: eu não sou seu.

'Só por poder te abraçar...'
Essa música é linda!

Fala de passado, presente, fim e volta de namoro, mudança...
Fala de aprender a ser, primeiramente, seu, antes de ser de alguém. Se dar atenção, se dar valor.

'Não adianta nem ligar pedindo pra eu voltar. Quando eu estiver com os amigos você vai ter que entender. Agora eu sou SÓ MEU!

É preciso entender o outro 'lado' da situação. Tentar dar ouvidos, aprender, perdoar, ceder.
É a vida...

'Sete à uma: eu não sou SEU!'

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A qualquer sinal de mudança, perseverança.

Sabe quando você, antes de dormir, pensa em tudo o que te aconteceu naquele dia, faz planos pro futuro, imagina como vai agir amanhã e tal..?! Aconteceu hoje. Meio diferente, pensei diferente. Parei e reparei que as coisas mudaram por aqui. Não percebi as besteiras que fiz, uma em cima da outra, não percebi as tantas outras coisas boas que passaram batidas por mim... Percebi que estava agindo diferente, falando demais, fazendo coisas que sempre recriminei, abominei... Percebi que eu era quem costumava julgar como 'errado'. E pra mim, isso tá certo. Não no conceito, mas na prática mesmo. Tô na pele, sabe?! Sinal de mudança. Se é pra pior, sei lá. Tô mais confiante, disso eu sei. Mesmo que não saiba o que estou fazendo, sei que está sendo bom. Ao mesmo tempo, tento resgatar os planos antigos, tento trazer de volta as ideias de antes, ser como era. No que vai dar? Veremos...
'A qualquer sinal de mudança, perseverança.'

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O que eu gostaria de fazer agora?!

Dançar muito, como se o mundo fosse acabar amanhã, e no fim da noite dar um mergulho em alto mar. Só isso, mais nada.
A lua tá linda lá fora, perfeita. Acho que nunca esteve assim. Dançar debaixo dela, ao ar livre, dançar, dançar...
Depois pegar um barco, me jogar no mar. Sem ninguém por perto. Ou poucas pessoas. Não seria perfeito?

Só queria escrever isso.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Tudo ou nada, em meio segundo

Eu quero você agora. Já não quero mais amanhã. Você me vê assim, eu te vejo assado. Você tem um super 'papo' cabeça, e é um idiota. Poder mudar de ideia é ótimo, mas avisa. Avisa que não quer mais ser o infinito de alguém, o amor eterno, avisa que o pra sempre (que 'sempre acaba'), acabou pra você. A mente, quem entende somos nós, seus donos, e mais ninguém. O máximo que eu posso fazer é tentar, através de pistas, das suas atitudes, tentar saber quem você pode ser. Mas e se amanhã você não for mais o mesmo, como hoje eu percebi que não sou?! Aí vai viver sua nova vida, fazer novas amizades, ter novas atitudes.. E amanhã, tudo muda de novo. E tudo é assim, pra sempre. Pelo menos é o que eu acho hoje.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Desconfie, seja feliz!

Você acredita nas pessoas? Eu não. As pessoas agem por instinto, e todo ser humano é fdp quando a coisa aperta pro seu lado. Então não me peça pra 'dar uma chance' pra mudança alguma. As pessoas podem mudar. As pessoas podem amadurecer. As pessoas devem ter uma (ou milhões) chance (s) de perdão. As pessoas merecem. Mas as pessoas também adoram encrencas, escândalos, barracos, VINGANÇA. Não me conformo com as almas inocentes que se 'entregam' por inteiro para um simples mortal. Imbecis, vão se ferrar! Lembre-se que as pessoas mais desconfiadas sofrem menos, têm menos decepções, são mais felizes e racionais. E nem venha me dizer que vivem com menos intensidade! Vivem com menos ilusionismo, isso sim. Quem desconfia, sempre vê o precipício antes da queda, e quem sabe ainda tem tempo de dar uns passos atrás antes que tudo desmorone, né?!
Desconfie, seja feliz!

sábado, 11 de julho de 2009

Real

'É que eu não sou um ator
E se eu sinto dor
Tenho que chorar...'

Pra quê fingir sentimento? As coisas acontecem aos poooooucos, naturalmente (como o parto normal rs)...
Pressionar funciona? Às vezes, sim. Mas é bem melhor se tudo é gradativo, se as coisas se tornam verdadeiras e sólidas com o tempo. Nada que a verdade, ou pelo menos a máscara dela não resolvam. Às vezes mostrar a fragilidade é péssimo, em outras vezes é imprescindível. Como é bom falar de sentimentos aleatórios! Tanta coisa se encaixa aqui! Difícil é aprender a mostrar a verdade ou não, em cada ocasião. Bom, esse trecho (falamansa) foi um pretexto, a intenção era falar de verdade, de demonstrações verdadeiras do que quer que seja. Seja você mesmo, sempre, doa a quem doer. Você importa mais.

Vale a dica!
;)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Meio certo

Uma pessoa meio certa, meio confusa. Sinceridade, isso ela tem. Beleza, trabalho, saúde, vida social, tudo ok. Falta qualquer coisa pra essa pessoa. Falta conteúdo, ideias, falta intelecto. Embora sua noção de cálculos e seu reciocínio sejam perfeitamente elogiáveis, sua mente tem apenas uma parte de funcionamento proveitável. Eu estou sendo clara? Tem gente que pensa a parte "rasa", e essa pessoa está bem aí. Não há o que ser feito. Certas pessoas são assim: meio certas, meio erradas, meio boas, meio ruins. Tipo assim: seres superficiais.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sem impedimentos

Existe algo mais sem noção que o impedimento no futebol? O que uma distanciazinha de nada pode prejudicar em uma jogada? Não dá pra entender essas coisas... Eu não entendo nada sobre futebol, logo não foi só sobre isso que eu vim falar aqui. Mas analogicamente falando, não dá um sentimento de raiva enorme quando uma coisa muito grande está pra acontecer e, por causa de uns "centímetros", é impedida de chegar a nós? A cada dia eu tenho mais certeza de que a gente nunca vai ter certeza de nada... Só o que a gente pode fazer é tentar superar esses "lances impedidos", com "jogadas melhores" e, é claro, com "gols". Ontem, na final Inter x Corinthians, todos os telespectadores perceberam o balde de água fria que o Inter tomou depois do primeiro gol do timão. Precisando de uma vantagem de 2 gols, pelo menos, para empatar, os jogadores perceberam que o jogo tinha acabado ali, no 1x 0. Depois disso, o primeiro tempo foi todo do Corinthians, acabando no 2 x 0, e o segundo não foi de ninguém. Mesmo assim, empurrando o jogo e a bola coma barriga, Alessandro fez 2 pro Inter. Resultado: 2 x 2. Mesmo com o empate, o Corinthians ganhou, e foi campeão (tri) pela copa do Brasil. Voltando às analogias, nem sempre que se empata, fica empatado. Nem sempre que se ganha, é vencedor. Depende de tantas outras coisas... O jogo de ontem deu uma perfeita análise pra mim, por diversos ângulos e de diversos assuntos. Mesmo que eu não tenha conseguido me expressar aqui, o que vale é a intenção. Sem impedimentos, fica tudo mais fácil, e ficando tudo mais fácil, a vitória tem menos sabor!
=D
Vai pra cima timãaaaaaao!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Espero mais, mas...

Eu sei que tinha prometido não abandonar o blog, mas sabe como é, né.. esse 3º período ocupou cerca de 80% da minha vida! As férias chegaram, e agora vou me dedicar a mais algumas coisas, e o blog está nestes planos. Nesse tempo que passou pensei em várias coisas pra escrever aqui, tentar mudar a "estrutura" do blog, mas vou deixar como está, por enquanto. Também estou apresentando um programa (hahaha, isso mesmo!) de TV, para jovens. Correria total, mas vai valer à pena. Bom, esta postagem é pra reinaugurar o blog, e dizer que vou tentar escrever com mais frequência, já que tenho tanta coisa em mente. Ah, já ia me esquecendo.. vocês já sabem quem morreu?? Michael Jackson! Triste, não?! ;S
Por hoje é só.

terça-feira, 5 de maio de 2009

"O quarto poder"

A mídia. Ela, e mais ninguém. Um meio que tem o poder de fazer alguém estar por cima, mas também por baixo em pouquíssimo tempo. Afinal, tudo depende dela. A sua agenda de programações, o seu relacionamento com os protagonistas da novela global do horário nobre, sua percepção sobre o cara que roubou leite pra matar a fome do filho, enfim, você vive na sombra dela. Por isso, talvez, saiba também que a ouvimos. Mais do que isso, confiamos PLENAMENTE nela. Vivemos como ela quer que vivamos, e não podemos reclamar, aceitamos. "O quarto poder" é um filme que trata muito bem disso. Com detalhes e clareza, a gente percebe o quanto a Opinião Pública é mutável, o quanto ela pode "amadurecer" em relação aos mais diversos assuntos. Não há solidez. Há somente persuasão, por parte da própria mídia, e quase sempre para a própria mídia. Nessa sede insana por mais informações, furos absurdos, invasão total de privacidade, os profissionais da mídia distorcem os valores humanos mais essenciais, podendo destruir patrimônios pessoais em segundos. Ética e jornalismo têm que trabalhar juntos. Até onde vai o impulso jornalístico por "mais notícias quentinhas e exclusivas"? Até onde vai o direito da mídia de "conduzir" de forma sensacionalista um assunto? Bom, são perguntas que ninguém sabe ao certo a resposta, mas uma coisa é certa: há um grande abismo entre jornalismo e audiência. Um bom jornalismo, puramente noticioso, não vende. Escândalos, sim. A questão a ser pensada é o LIMITE. Como dizia minha professora da primeira série: "O seu limite termina aonde começa o do coleguinha".
Existem limites para a mídia?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Não se atenha ao nó.

Há tantas pessoas complicadas no planeta quanto grãos de areia na face da Terra. As pessoas são hipócritas, melosas, cheias de peculiaridades, têm que ser desvendadas, são carentes de atenção, sofrem com a mudança de humor, enfim, pessoas são nós. Embaraçosas... Por que precisamos taaaanto assim de aceitação? Aceitação de pessoas, nós como nós, embaraçadas. É complicado... Mas mantenha a distância máxima entre você e as questões pessoais de outro alguém que não seja você. Procure viver e dançar de acordo com a sua música, procure ser independente.
Não se atenha ao .

Sem sentimentalismo, por favor.

"Redes sociais como Facebook e Twitter prejudicam senso de moralidade dos jovens, diz estudo."
Segundo tais estudos, os jovens não conseguem mais desenvolver uma compreensão dos acontecimentos por completo, tornam-se frios frente às situações mais absurdas possíveis.
Bom, eu tenho um pensamento diferente... Faz tanto tempo que as coisas estão assim, que não dá mais pra colocar a culpa no Orkut, no Facebook, muito menos no novato Twitter. As pessoas estão mais frias sim, mas isso é culpa do tempo. O homem foi, como eu já disse, do animal pro racional, depois voltou pro animal. E não dá pra dizer ao certo os motivos da mudança da mente humana, mas isso, com certeza, não merece tanta importância assim. Relevante é dizer que o homem criou olhos banais, um mecanismo de ver mas não enxergar, de ouvir mas não escutar. Ele quer ficar invisível diante de uma avalanche de horrores, quer abstrair. Mas será mesmo que isso é ruim? Eu não acho. Melhor pra mim é fingir conformação do que me indignar com coisas que NÃO VÃO MUDAR. Eu tenho coração. Mas espero que ele seja forte o suficiente pra não me deixar pra baixo e nem se exacerbar quando o assunto for sentimento.
Sem sentimentalismo, por favor.

terça-feira, 31 de março de 2009

Farsa nossa de cada dia...

...Que Boninho e Marinho nos dão hoje!

BBB. Eu assisto, gosto bastante dessa reta final, aonde a gente torce por algum desses seres superficiais e roteirizados pela majestosa Globo. Que fique claro que nem eu sei quem quero que ganhe, mas acho que essa está entre o Max e a Ana. Bom, isso não vem ao caso...
Falando sério, vamos comentar sobre... manipulação. Beleza, se todos nós sabemos que é tudo armado; que cada personagem é bem ensaiado e não pode sair de um script feitinho e fielmente seguido; que as torcidas são contratadas pela produçaõ do programa; que parte é ao vivo, parte gravado... enfim, se a gente entende como essa novela funciona, por que ainda vemos isso? Você pode falar que não acompanha, etc e tal, mas assume que sabe o que rola, vai! Todos estão por dentro. Uma vez uma professora minha tocou num assunto que, realmente, eu não tinha parado pra pensar até então: os programas de convivência (reality shows) e as revistas que abordam a vida de famosos. Por quê as revistas de fofoca são tão lidas? Como funciona tudo isso? A verdade (todo ponto de vista é a vista de um ponto, e esse é o meu!) é que as pessoas estão cada vez mais atraídas pelo fútil, pelo superficial. Talvez elas achem que poderão encontrar nos outros parte da sua personalidade, talvez achem que a identificação com algum desses "personagens" poderá ajudá-las a tomar alguma decisão.
As pessoas estão cada vez mais sentimentais. O ser humano foi e voltou na escala da evolução. Começou sendo guiado por instintos animais, passou pro ser tendenciosamente frio e racionalíssimo, e voltou pra estaca coração.
Será por isso que a venda de produtos da mídia sentimentalista tem crescido cada vez mais?
Ou será apenas porque as pessoas não conseguem dormir antes das 23h, ou ainda porque não tem nada melhor pra fazer (como eu)?

Querer, ou poder?
(Se é que me entende...)

quinta-feira, 26 de março de 2009

É muita barbaridade...

Demais. Fico pasma pelo grau de coisas apelativas que a TV apresenta pra gente...
Esses dias a mulher moranguinho estava num quadro tipo aquele da banheira do Gugu, lembram? Só que no lugar do sabonete, ela catava.. morangos!
Criatividade infinita! E tem mais, ela também é cantora de funk (se é que isso pode ser chamado de cantora..)!

Hahaha

Bunda, pra quer te quero!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Chega de abandono!

Depois de séculos, voltei ao meu blog. Não que eu tivesse me esquecido, mas por não ter sobre o que falar mesmo. Ou melhor, eram tantas coisas que eu nem sabia por onde começar... E eu continou sem saber por onde começar mesmo.

Acho que está tudo melhor agora, as coisas têm se resolvido, eu acho que tenho tomado decisões certas e acho também que consegui traçar minhas prioridades. E olha, não são poucas...
Mas estabelecer uma hierarquia foi fundamental pra mim.

Bom, foi só um desabafo online mesmo, já que não tenho nada com muito conteúdo pra postar por aqui.

E chega de abandono a este blog!
(Promessa!)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Juízos malditos dos tais formadores de opinião!

Cara, o jornalismo tá na veia mesmo, sem dúvidas! Pela primeira vez me vi inquieta por não ter vindo aqui logo e escrito sobre essa reflexão. Não consegui dormir enquanto não sentei em frente ao computador, às 2h, postar num simples blog!
Bom, ao que interessa... Eu tinha uns assuntos, milhares deles por sinal, mal acabados mentalmente, fisicamente e tal, pra falar, pra tentar resolver. Depois da janta fui pra varanda, e fiquei vendo minha mãe lavar o quintal. Comecei, assim, do nada, a falar com ela sobre tudo e todos os assuntos que eu tinha em mente, desde a aula que foi dada ontem até à paixão platônica de uma amiga por um professor. Comentei sobre o que eu quero fazer no futuro, critiquei muita coisa e muita gente, e achei razão nela, na minha mãe. Ela me ouviu por 2 horas seguidas, eu juro! E eu falei tanto, mas tanto, de todas as novidades, contos, casos e causos, que estou com a garganta seca até agora. Eu sempre gostei disso, de chegar da escola e descarregar todas as informações possíveis em cima dela ou do meu pai, mas ela era o alvo principal. E eu fiquei pensando numa coisa depois disso, matutando. A gente começa a persuadir dentro de casa, com os laços mais fortes, absolutamente sem querer! É incrível como os pais, principalmente, dão razão aos filhos (tá certo que nem todos os filhos são confiáveis, e nem todos os pais burros) independente da situação... Eu, pelo menos, sempre discursei dentro de casa. Discursava pra me defender, pra atacar, pra conviver, mas sempre, sempre pra persuadir ao meu favor. E eu juro que nunca tive a intenção de fazer meus pais estarem ao meu favor, mas só de fazê-los entenderem minhas atitudes. E eles sempre entenderam. E eles sempre me ouviram, às vezes com resistência, mas sempre ouviram o que eu tinha pra dizer. O máximo! Mas agora eu não estou muito feliz com tudo isso. Na verdade, tô até mal! Eu sou uma formadora de opinião. Meu Deus, eu sou uma formadora de opinião dentro de casa! Eu sou um monstro! Hahahaha!

Esses tais formadores de opinião são tão... naturais! São tão essenciais...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"Ninguém vive por nós"

É isso aí. Já que temos apenas uma vida, aproveitemos! Li um post no blog de um cara (Felipe - http://presentealimpo.blogspot.com/), muito bom por sinal, falando justamente sobre isso. Aqui está o desdobramento do post. Nossa, viver e refletir são as coisas mais incríveis desse mundo. Tanto uma como a outra são, involuntariamente, essenciais. Viver no sentido de não deixar nada passar, de querer dar ao tempo uma ocupação. Prazerosa, intensa e verdadeira. Sem máscaras, cara, a vida é sua! Jogue tudo pra cima pelo menos por uma vez, grite com alguém alguma verdade que este nunca pensou em ouvir, erre, acerte, mude. Clichê? Não, ué, é a verdade. Sobreviver não basta. Tem que viver. Quanto ao refletir, digo que é mágico. Às vezes a gente se pega pensando em "como seria isso", "Por que eu fiz aquilo?", etc... Involuntário, mas essencial. Adoro dizer: "Hoje me peguei pensando em..." Minha mente é dez. Ela me leva pra onde eu tenho que ir, e eu vou! Pra viver basta atitude, basta querer. Pra refletir, basta estar vivo. Isso tudo porque "ninguém vive por nós". Então, viva.
Valeu, Felipe!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quase Memória

Um livro, pra mim, tem que ter emoção, despertar curiosidade, ser objetivo e claro, etc e tal. A ideia tem que ser boa, mas não necessariamente mirabolante. Bem contada já basta. Tudo isso e mais um pouco faz parte do livro Quase Memória, de Carlos Heitor Cony. Não vou falar muito da história pra não perder a graça (pra quem quiser, um dia, ler), mas o livro é bom. Bom mesmo! O próprio autor descreve o livro como um quase-romance, já que o enredo passa por vários momentos, gêneros. Basicão: o livro é narrado pelo próprio autor, mas contando uma vida espelhada em outra, na de seu pai. A partir das memórias que ele tem do pai, conta as aventuras em que ele se metia, seus sonhos, seu espírito otimista e visionário, sua força de vontade. Legal também pq o livro fala um pouquinho do que acontece na época, tocando no nome de Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados, com a chegada das TVs para o Brasil, e outras coisas interessantes. A partir do meio do livro, quando o filho recebe um embrulho de um recepcionista do restaurante aonde ele almoçava, a história fica ainda mais legal. O embrulho tinha todas as características dos embrulhos feitos por seu pai: cheiro, letra do bilhete, modo pelo qual o nó foi feito, etc. Detalhe, o pai morrera há 10 anos. Ele leva o embrulho para seu escritório (era jornalista, assim como o pai o fora), e fica horas observando o pacote, imaginando o que teria ali, seu era o pai mesmo quem mandara o tal embrulho, tudo. Mil lembranças passam por sua mente, e a história, quase até o final, é baseada nas lembranças a que o embrulho o remete. Detalhe: ele não abre o tal embrulho. O que ele queria, na verdade, era distrinchar dele todas as memórias possíveis, na verdade, reduzi-lo à QUASE MEMÓRIAS. Não abriu tb pq sentiu que o objetivo do embrulho era simplesmente trazer a ele todas as memórias de uma vida inteira, ou melhor, de duas vidas inteiras. Achei absolutamente interessante, inédito o fato de um filho viver a partir das memórias, atitudes de seu pai, de como ele o vê como herói absoluto da sua vida, e como se sente a platéia mais importante da vida desse pai-personagem.
Frase do pai: "Amanhã, farei grandes coisas!"
Vale à pena ler!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tá dando raiva!

Assunto 1: Não aguento mais ouvir nem ler o nome Barack Obama! Esse homem vai pura e simplesmente fazer o dever dele, o que o medíocre Bush não fez. Nada além disso. Ele não vai salvar o mundo, nem proclamar a paz mundial... Vai colocar a casa em ordem, só isso! (Esperamos, né..) Incontável o número de vezes que esse nome foi escrito na edição do O Globo de hoje... Bom, pelo menos espero que algo melhore pra todos nós. Tem que ter valido
á pena ler e ouvir tanto Barack!

Assunto 2: Victor Emanuel Muanis. Este é o nome do estudante que foi morto enquanto tomava uma cerveja com amigos e a namorada, na Lapa. Foi comemorar um 9,5 tirado na faculdade, e tomou um tiro na cabeça. Um dos prováveis motivos teria sido o barulho que o bar em que ele estava ecoava no prédio acima. Alguém poderia ter disparado propositalmente. Segundo a PM, o tiro partiu de Santa Teresa. - "O que aconteceu foi um fato isolado." Fato isolado?! O que é um fato isolado? Um tiro, né..?! A culpa não é mesmo da polícia... É dos idiotas que ainda têm confiança nela!

Assunto 3: Beatificação. "Irmã Dulce fica mais perto de se tornar santa". Tudo está banalizado, com toda a certeza desse mundo! Será que alguém, em pleno século 21, ainda acredita que alguém pode ser "santo"? E daí que é madre, padre, pastor, bispo...! As pessoas pecam, sempre! Seja por pensamento, por ficar na vontade, não importa! Erram, sempre. Fazer a obra de Deus sim, ser "endeusado", não. Essa parada de beatificação é pura ignorância. As pessoas precisam se apegar a algo para professar uma fé, uma crença. Mas se apegar a seres humanos, como nós, não dá, né?! A gente se conhece, e muito bem. Agora é só esperar pelo menos dois milagres serem comprovados para a beatificação acontecer... Deusdocéu! Santa ignorância...

Assunto 4: Estou de TPM!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Duas coisas

Estou dividida. Entre coisas absurdamentes diferentes. De um lado o que eu faço, o que eu sou, "aquelas" pessoas legais, aquelas boas lembranças. Do outro, o que eu quero fazer, o que eu quero ser, "outras" pessoas legais, mais boas lembranças. Nem parece muito diferente, né. Mas é sim, é o oposto. Como é que eu posso jogar tudo pro alto assim, do nada? Como é que eu posso continuar assim, querendo jogar tudo pro alto e não jogar? Absurdo, estou mesmo dividida! Não adianta ouvir palpite. Conselhos, não prestam agora. Eu vou ter mesmo que decidir. Eu odeio ter que decidir entre coisa e coisa, parece tão injusto com a causa "não escolhida"... Eu acho que não vou decidir nada. Eu acho que não consigo decidir nada agora. Que droga, mas eu preciso decidir logo! Nenhum dos dois lados é ruim, pelo contrário. De tão bons que são, mesmo que absolutamente diferentes, têm pesos iguais. Aí que tá a dificuldade toda. Eu queria mesmo era poder ficar no meio do muro, e ir ora pra um lado, ora pro outro. Mas a vida é mesmo injusta, e eu tenho que escolher entre DUAS COISAS. Tô balançada.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Eu li no O Dia

10h20 e eu tomo um susto desses... Li umas notícias no O Globo, e tudo bem. Fui pro O Dia. "Aumentam casos de suicídio entre índios guaranis". PQP! Não é preconceito, mas eu não suporto os índios do novo mundo. Eles não trabalham, não são verdadeiros no que fingem ser, e tentam tomar um espaço através de uma cultura (cultura?!) preguiçosa, malandra e tudo mais...que já não existe mais há tempos. E ainda me vêm com essa de suicídio. Que motivos alguém que passa o dia todo fazendo merda nenhuma, sem se preocupar com absolutamente nada (a não ser em novas tentativas de usurpar os direitos dos cidadãos comuns, assim como eles) e que acha que pode ter o que quer, em qualquer momento, pode ter?? Me diz! O motivo deles: falta de terra e confinamento em pequenas aldeias. Meu Deus, o que é que eu tô fazendo aqui?!!! Realmente, eles devem lutar pelos seus direitos. Aonde já se viu alguém não ter muita terra sem precisar trabalhar por elas ou ser confinado em aldeias pequenas demais para a modernidade, não é mesmo?!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A consciência precede a existência...

Grande verdade... Eu estava "matutando" dia desses em como a consciência atrapalha a vida da gente. O que é essa tal consciência? Pra que serve? Acho que cheguei a uma conclusão, a uma definição. Consciência é o nosso freio natural. Quando a gente vai passar dos limites, fazer algo absolutamente fora do permitido, ela tá ali, puxando a gente ("não faz isso, não!!!"). Um saco... Se ela não existisse, quanta coisa eu já teria feito, falado, não feito... É claro que ia me arrepender de muita coisa, também. Mas e daí?! A questão é que ela me atrapalha. Ela pesa, mesmo quando eu penso em fazer o que sei que não posso. O que eu não posso fazer? Eu sei o que, mesmo que não seja regra. Motivo? Ela me mostra, ela fala comigo. Ai, que raiva! Se ela se materializasse, eu acabava com ela! Rs. Prometo nunca mais abandonar meu querido blog! (Minha consciência estava me pressionando para estar aqui, escrevendo... e eu a abedeci! ;/)
Besos!